Os aquecedores elétricos continuam sendo um elemento básico para aquecimento suplementar, mas com um mercado lotado, escolher o modelo certo pode ser confuso. Os aquecedores modernos atingem no máximo 1.500 watts por razões de segurança e carga do circuito, o que significa que a maioria das opções oferece potencial de aquecimento semelhante. As verdadeiras diferenças residem na rapidez e uniformidade com que distribuem o calor e na segurança com que operam.
Distribuição e eficiência de calor
Apesar das afirmações de marketing, a maioria dos aquecedores eléctricos convertem electricidade em calor com quase 100% de eficiência. A escolha não é se um aquecedor aquecerá uma sala, mas como o fará. Aquecedores de convecção de ar forçado (modelos típicos de cerâmica ou PTC) aumentam a temperatura ambiente rapidamente, enquanto os radiadores a óleo oferecem um calor mais lento, porém mais constante. Aquecedores radiantes, como modelos infravermelhos, aquecem objetos e pessoas diretamente, tornando-os ideais para aquecimento concentrado em espaços maiores.
As bombas de calor são uma tecnologia emergente que não cria calor, mas o move, tornando-as dramaticamente mais eficientes. No entanto, a sua instalação para uso doméstico continua a ser dispendiosa.
Preocupações e testes de segurança
Os aquecedores de ambiente melhoraram em segurança, com desligamentos automáticos e elementos de aquecimento regulados. No entanto, eles ainda apresentam riscos. De 2017 a 2019, os aquecedores de ambiente causaram mais de mil incêndios anualmente nos EUA, contribuindo para 40% das mortes por incêndios no aquecimento. Isso ocorre em parte porque eles são colocados onde as pessoas estão e os incêndios se espalham rapidamente a partir de aquecedores portáteis.
Para minimizar o risco: nunca deixe um aquecedor sem vigilância, principalmente durante o sono; conecte diretamente na parede (sem cabos de extensão); evite sobrecarregar os circuitos; e mantenha os aquecedores a pelo menos 3 pés de materiais inflamáveis.
Testes rigorosos envolvem medir a velocidade de aquecimento, níveis de ruído e recursos de segurança. Os dispositivos são derrubados para verificar a proteção contra tombamento e sufocados para verificar o desligamento por superaquecimento. Qualquer aquecedor que falhe nesses testes ou exceda 50 decibéis de ruído é desqualificado.
Principais escolhas e recomendações
Com base em testes recentes, o Vornado AVH10 (US$ 100) se destaca por sua ação de vórtice silenciosa e distribuição eficiente de calor. O Vornado MVH+ (US$ 75) e VH240+ (US$ 70) oferecem desempenho semelhante a preços mais baixos, com o MVH sendo particularmente silencioso e adequado para tomadas com temperatura controlada.
Para um aquecimento mais rápido e uniforme, o De’Longhi Slim-Style Panel Heater (US$ 210) combina aquecimento radiante e por convecção. O Dreo MC706 (US$ 170) oferece uma opção de ventilador/aquecedor 2 em 1 com forte fluxo de ar. O Aquecedor de banheiro Dreo (US$ 60) é uma escolha segura para ambientes úmidos, embora menos ideal do que alternativas montadas na parede.
Modelos a serem evitados
Vários aquecedores tiveram um desempenho ruim nos testes. As torres Pelonis superaqueceram e o Vornado VMHi600 estava quente demais ao toque. Alguns modelos Lasko falharam nos testes de tombamento e alguns aquecedores Honeywell eram excessivamente barulhentos ou apresentavam defeitos mecânicos.
O mercado continua a evoluir, mas os princípios fundamentais permanecem: priorizar a segurança, a eficiência e os níveis de ruído ao escolher um aquecedor de ambiente.
Conclusão: Os aquecedores de ambiente modernos são eficazes, mas seu valor real reside na forma como distribuem o calor e na segurança com que operam. Ao compreender os compromissos entre velocidade, eficiência e segurança, os consumidores podem tomar decisões informadas para se manterem aquecidos sem riscos desnecessários.
